O vento esta rangendo na janela, a lua esta olhando para mim. A garrafa vazia, estou caída, o escuro consome tudo em volta. Não estou sentindo o meu corpo, nem meus pensamentos. Meu coração bate lentamente, como se fosse o fim. Quem dera! Eu logo penso. Os sangue no meu pulso não vale de nada. A voz está falha, e eu não consigo gritar socorro. Eu vou continuar aqui, nesse estado alcoólico e o sangue espalhado. Ninguém pode me salvar agora. Estou no meu inferno particular. Continuarei rindo para você, Continuarei ''bem'' aos olhos alheios, mas o que eu faço a noite do meu quarto só eu sei. Só eu sei quantas lágrimas derramadas, quantos gritos calados.
Minha mente me controla para não fazer alguma loucura, e meu coração grita por parar. Minha sanidade mental esta por um fio. Quero ver quem vai está ao meu lado quando tudo isso acabar. Não me responsabilizo pelos meus atos. O sangue pulsa forte, meus pulsos se fecham, a raiva e o ódio me consomem. Grito forte, quem irá me escutar? Quem ira me dá a mão? Quem vai dizer que eu sou normal? Quem vai mentir dizendo que tudo vai da certo? A morte me chama a cada dia, e eu me pergunto, o que ainda estou fazendo aqui?